Tornozeleira, solda, vigília: entenda detalhes 24h após prisão de Bolsonaro
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, menos de 24 horas atrás, movimentou o cenário político. O motivo central? Uma suposta violação de sua tornozeleira eletrônica. Entenda os principais pontos desse caso:
- Prisão preventiva decretada após suspeita de violação da tornozeleira com ferro de solda.
- Vigília em frente à residência do ex-presidente é considerada fator agravante.
- Audiência de custódia e julgamento no STF nos próximos dias.
Entenda os Detalhes da Prisão de Bolsonaro
A ordem de prisão preventiva foi emitida após a Polícia Federal (PF) constatar uma tentativa de danificar a tornozeleira com um ferro de solda. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro está detido na Superintendência da PF em Brasília e aguarda audiência de custódia. A Primeira Turma do STF julgará a legalidade da prisão na segunda-feira (24).
O Que Aconteceu com a Tornozeleira?
Segundo a PF, a tentativa de violação da tornozeleira e uma vigília de apoiadores em frente à casa de Bolsonaro aumentaram o risco de fuga e ameaça à ordem pública. O Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime) detectou a irregularidade e comunicou a Moraes.
Um vídeo divulgado mostra Bolsonaro admitindo ter usado um ferro de solda na tornozeleira por "curiosidade", negando intenção de rompê-la. No entanto, a Seape-DF (Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal) registrou sinais de queimadura no equipamento.
"A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga", afirmou Moraes.

A defesa de Bolsonaro tem 24 horas para explicar a violação. Aliados alegam que ele estaria em "surto" ao danificar o dispositivo. O incidente levanta questões sobre a segurança do monitoramento eletrônico e a capacidade de fiscalização.
A Vigília e o Risco de Fuga
A decisão de Moraes também considerou a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro como fator de risco. O ministro entendeu a ação como uma "convocação de manifestantes disfarçada de 'vigília' pela saúde do réu".
A preocupação é que a aglomeração de apoiadores facilitasse uma eventual fuga de Bolsonaro, comprometendo a efetividade da lei penal. Mesmo após a citação na decisão, o senador manteve a convocação.
Este caso envolvendo a tornozeleira, a vigília e a ordem de prisão traz à tona debates sobre os limites da liberdade individual, o cumprimento de decisões judiciais e a responsabilidade de figuras públicas.
Próximos Passos

- Audiência de custódia de Bolsonaro neste domingo (23).
- Julgamento da prisão preventiva no STF na segunda-feira (24).
- Manifestação da defesa sobre a violação da tornozeleira.
O desenrolar desses eventos será crucial para determinar o futuro do ex-presidente e o impacto nas investigações em curso. Acompanhe as próximas notícias para ficar por dentro de todos os detalhes.
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