Rodrigo Mattos: CBF terá agência para penas de Fair Play e punição para dirigentes
O colunista Rodrigo Mattos trouxe à tona uma grande novidade no futebol brasileiro: a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vai instituir uma agência focada em Fair Play Financeiro e punições para dirigentes. Essa medida visa trazer mais equilíbrio e evitar o colapso financeiro dos clubes.
O que você precisa saber sobre o Fair Play Financeiro da CBF:
- Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol (Anresf) será criada para fiscalizar e julgar.
- Tribunal independente punirá clubes que descumprirem as regras.
- Dirigentes também serão responsabilizados por irregularidades.
- Objetivo: maior equilíbrio financeiro e evitar colapso no futebol.
A iniciativa de implementar o Fair Play Financeiro vem em um momento crucial para o futebol nacional. Endividamento, má gestão e falta de transparência são problemas recorrentes. A CBF busca, com essa medida, alinhar o Brasil às práticas das principais ligas europeias.

Como vai funcionar o Fair Play?
A Agência Nacional de Regulação e Sustentabilidade do Futebol (Anresf) será o coração do sistema. Caberá a ela monitorar, fiscalizar e julgar o cumprimento das normas. Imagine um "Big Brother" das finanças dos clubes, acompanhando de perto cada transação e declaração.
Punições para clubes e dirigentes
A grande inovação é a criação de um tribunal independente, formado por especialistas em direito e finanças, sem ligação com os clubes. Esse tribunal será responsável por aplicar as punições aos infratores. O que antes ficava restrito a sanções esportivas, agora pode atingir diretamente o bolso dos dirigentes.
Os dirigentes de clubes estarão sujeitos a punições por atos como:
- Entrega de documentos falsos ou enganosos.
- Participação em atos de gestão que violem o regulamento.
- Omissão do dever de fiscalizar e coibir irregularidades.
O sistema funcionará com base em declarações dos clubes, que deverão informar três vezes ao ano se estão em dia com suas obrigações (salários, impostos, etc.). Além disso, um sistema verificará as transações entre clubes. Mentir ou omitir informações poderá ter consequências graves para os dirigentes.
Impacto no futebol brasileiro

O Fair Play Financeiro da CBF representa uma tentativa de organizar a "bagunça" financeira que muitas vezes impera nos clubes brasileiros. A expectativa é que, com regras claras e fiscalização rigorosa, os clubes sejam forçados a adotar práticas mais responsáveis e sustentáveis.
Como bem colocado na reportagem, a medida é como "colocar ordem" em um baile que virou "faroeste". Se a regra for aplicada ao "pé da letra, sem distinções", o futebol brasileiro pode dar um grande passo rumo ao futuro.
"Se isso for seguido à risca, o futebol brasileiro deu um passo rumo ao novo século nesta quarta."
O sistema, que entra em vigor em 1º de janeiro, terá um período de transição de três anos. Resta saber se a CBF terá pulso firme para fazer valer as regras e garantir que o Fair Play Financeiro não seja apenas mais uma promessa vazia. A torcida, com certeza, espera que não!
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