PL diz que prisão de Bolsonaro foi por "intolerância religiosa"
O Partido Liberal (PL) alega que a prisão de Bolsonaro foi motivada por "intolerância religiosa". A decisão, que reacendeu o debate político, gerou forte reação da bancada do ex-presidente. Veja os principais pontos:
- PL contesta a motivação da prisão preventiva.
- Partido prioriza a votação da anistia no Congresso.
- Oposição pressiona por aprovação do projeto.
PL associa prisão de Bolsonaro à "intolerância religiosa"

Segundo o PL, a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, tem como pano de fundo a “intolerância religiosa”. A alegação surgiu após uma reunião de emergência com 50 políticos do partido, buscando estratégias para lidar com a situação do ex-presidente.
A principal estratégia do PL agora é focar na votação da anistia no plenário da Câmara. O objetivo é beneficiar os acusados pelos atos de 8 de Janeiro e por suposta tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. O partido enxerga a anistia como uma forma de "isentar pessoas inocentes de punições absurdas".
Reação da família Bolsonaro
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu o pai e criticou a decisão judicial. "Não abriremos mão de buscar isentar pessoas inocentes de punições absurdas", afirmou o senador, reiterando a tese da “intolerância religiosa” como base para a revogação da prisão domiciliar do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro argumenta que a vigília convocada por Flávio, que motivou a decisão de Moraes, não justifica a prisão preventiva. Para o PL, a interpretação do ministro configura um ato de preconceito religioso.
O Projeto de Anistia
O PL concentrará esforços na aprovação do projeto de anistia. O partido tentará incluir o tema na reunião de líderes da Câmara, pressionando o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a levar a proposta ao plenário. A articulação visa acelerar o processo legislativo e garantir a aprovação da anistia o mais rápido possível.
O projeto de anistia, apresentado pelo deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), já teve sua urgência aprovada em setembro, demonstrando o apoio da oposição ao governo Lula. A retomada da discussão do texto foi confirmada pelo próprio Hugo Motta, sinalizando que o tema voltará ao centro do debate no Congresso nos próximos dias.
Próximos Passos
A Primeira Turma do STF manteve a prisão preventiva de Bolsonaro. Paralelamente, a oposição intensifica a pressão no Congresso pela votação do projeto de anistia. A expectativa é que os próximos dias sejam marcados por intensas negociações e debates no cenário político nacional.
Especialistas apontam que, embora não relacionada à sentença anterior, a prisão pode se tornar definitiva em breve. Os próximos passos da defesa do ex-presidente serão cruciais para definir o futuro do caso.
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