A indicação de Messias ao STF acendeu um sinal de alerta no Centrão. Apesar de promessas de apoio, líderes do bloco demonstram preocupação. O temor central é o impacto nas emendas parlamentares e na relação entre o Congresso e o Supremo.

  • Receio de um STF mais "governamentista".
  • Preocupação com o pagamento de emendas.
  • Insatisfação de Davi Alcolumbre.
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O que preocupa o Centrão?

O principal receio é que o novo ministro fortaleça a ala do STF que dificulta a liberação de emendas parlamentares. A chegada de Flávio Dino já complicou a situação, com ações questionando o orçamento secreto e a impositividade das emendas.

Deputados e senadores temem que o aumento da influência do governo no STF coloque em risco a autonomia do Congresso. Um exemplo recente foi o decreto do IOF, derrubado pelo Congresso, mas posteriormente invalidado pelo Supremo, dando ganho de causa ao governo.

O fator Alcolumbre

A situação de Messias é considerada "complicada", especialmente pela insatisfação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Ele defendia a indicação de Rodrigo Pacheco, mas Lula o quer como candidato ao governo de Minas em 2026.

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Para acalmar os ânimos, Messias planeja enfatizar aos senadores que tem um perfil diferente de Dino e que defenderá as prerrogativas do Congresso. Será que vai funcionar?

A visão evangélica e o "conservadorismo moderado"

Lideranças evangélicas veem na indicação de Jorge Messias uma oportunidade de fortalecer o "bloco conservador" no STF. O objetivo é impedir o avanço de pautas como a descriminalização do aborto e outras questões de costumes.

André Mendonça, por exemplo, já se ofereceu para ajudar Messias a diminuir a rejeição no Senado, especialmente entre bolsonaristas. Apesar desse apoio, Messias é descrito como um "conservador moderado" que atuará de forma técnica.

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É importante lembrar que o STF nem sempre decide de forma homogênea em temas como aborto ou questões LGBTQIA+. Há ministros que, embora não formem um bloco coeso, são vistos como mais alinhados a valores conservadores.

Se Messias for aprovado, ocupará a vaga de Barroso, que integrava o "bloco progressista". A mudança de cadeiras pode influenciar o futuro de diversas pautas no Supremo.

A novela da indicação ao STF está só começando. Acompanhe os próximos capítulos e veja como essa história vai impactar o cenário político e jurídico do país!

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