Morte da mãe de Mel Maia reacende alerta emocional, diz especialista
A morte repentina de Débora Maia, mãe da atriz Mel Maia, encontrada sem vida nesta sexta-feira (28), aos 53 anos, reacende uma dor conhecida por muitas mulheres: a falta que a mãe faz quando parte cedo demais.
A informação sobre o óbito da empresária foi confirmada pela assessoria da atriz nesta sexta-feira (28).
Até o momento, não há confirmação sobre a causa da morte.
Para a especialista em autoconhecimento e autoamor, Renata Fornari, a perda precoce da mãe não é um luto comum.
“Não é só a ausência física.
É um rompimento interno.
Quando uma mãe parte cedo, vai junto uma bússola, uma referência de pertencimento.
É como perder um norte que, mesmo imperfeito, sustentava o nosso chão”, afirma.
Renata explica que esse tipo de perda costuma abrir feridas profundas, atravessando memórias antigas e planos que ainda estavam sendo construídos.
“Algumas mulheres endurecem.
Outras se recolhem.
Outras seguem como se nada tivesse acontecido.
O luto precoce abre uma rachadura na alma, e cada uma tenta colar essa rachadura como consegue”, diz.
Ela lembra que não existe forma correta de viver o luto, existe apenas o que é possível naquele momento.
Segundo a especialista, atravessar o luto envolve três movimentos importantes.
Veja abaixo.
O primeiro é acolher o que se sente, sem tentar controlar ou “andar mais rápido” do que a própria emoção permite.
“O luto não é linear.
Ele vem em ondas”, destaca.
O segundo movimento é reaprender a existir sem a presença dela, processo que pode ser estranho.
“Quando a mãe vai embora, é preciso cuidar de si mesma de um jeito novo.
É quase como renascer adulta".
Por fim, ela fala sobre a necessidade de criar um espaço interno para essa mãe, agora de outro jeito.
“A gente não perde a mãe por completo.
Perde a presença física.
A conexão de afeto continua, e precisa ser ressignificada”, diz.
É nesse ponto que muitas mulheres começam a transformar a dor em vínculo interno e, às vezes, até em força.
Renata comenta ainda que esse tipo de perda pode acionar padrões emocionais já existentes, como o excesso de controle, o silêncio, a autossuficiência ou o medo de criar novos vínculos.
“O luto profundo não cria armaduras, ele revela as que já existiam.
E é aí que a mulher mais precisa de acolhimento e autorização para não ser forte o tempo todo".
Entre os cuidados que ajudam nos primeiros dias, conversas honestas com pessoas de confiança, aceitar ajuda prática e emocional, evitar se pressionar por produtividade e, quando possível, buscar apoio terapêutico.
“Ninguém supera a morte da mãe”, diz Renata.
“A gente aprende a caminhar com o buraco.
E, com o tempo, o buraco vira jardim".
A mãe de Mel Maia, Débora Maia, morreu aos 53 anos.
A informação foi confirmada pelo perfil oficial da atriz no Instagram no início da tarde desta sexta-feira, 28.
“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de Débora Maia, mãe da atriz Melissa Maia.
Neste momento de dor e luto, pedimos a todos os fãs, imprensa, amigos e parceiros que compreendam a necessidade de recolhimento e privacidade da família.
Agradecemos a todos pela compreensão e respeito”, diz a nota oficial.
Mãe de Mel Maia, Débora Maia, morreu aos 53 anos.
Foto: @debora.
maiasousa via Instagram
PUBLICIDADE A causa da morte não foi informada.
Segundo o portal Leo Dias, Débora foi encontrada morta em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta.
O Estadão entrou em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas não obteve retorno até o momento.
Além de Mel, de 21 anos, Débora também deixa a filha mais velha, Yasmin, formada em Odontologia.
Débora atuava como empresária de Mel e compartilhava com frequência as conquistas das filhas nas redes sociais.
Publicidade Há indícios de que a relação entre ela e a atriz, contudo, estava estremecida.
De acordo com o Portal Leo Dias, Mel e a mãe estariam afastadas desde a separação de Débora e do pai da atriz, Luciano Souza.
Em outubro de 2024, Débora chegou a fazer uma publicação no Instagram
A informação sobre o óbito da empresária foi confirmada pela assessoria da atriz nesta sexta-feira (28).
Até o momento, não há confirmação sobre a causa da morte.
Para a especialista em autoconhecimento e autoamor, Renata Fornari, a perda precoce da mãe não é um luto comum.
“Não é só a ausência física.
É um rompimento interno.
Quando uma mãe parte cedo, vai junto uma bússola, uma referência de pertencimento.
É como perder um norte que, mesmo imperfeito, sustentava o nosso chão”, afirma.
Renata explica que esse tipo de perda costuma abrir feridas profundas, atravessando memórias antigas e planos que ainda estavam sendo construídos.

Outras se recolhem.
Outras seguem como se nada tivesse acontecido.
O luto precoce abre uma rachadura na alma, e cada uma tenta colar essa rachadura como consegue”, diz.
Ela lembra que não existe forma correta de viver o luto, existe apenas o que é possível naquele momento.
Segundo a especialista, atravessar o luto envolve três movimentos importantes.
Veja abaixo.
O primeiro é acolher o que se sente, sem tentar controlar ou “andar mais rápido” do que a própria emoção permite.
“O luto não é linear.
Ele vem em ondas”, destaca.
O segundo movimento é reaprender a existir sem a presença dela, processo que pode ser estranho.
“Quando a mãe vai embora, é preciso cuidar de si mesma de um jeito novo.
É quase como renascer adulta".

“A gente não perde a mãe por completo.
Perde a presença física.
A conexão de afeto continua, e precisa ser ressignificada”, diz.
É nesse ponto que muitas mulheres começam a transformar a dor em vínculo interno e, às vezes, até em força.
Renata comenta ainda que esse tipo de perda pode acionar padrões emocionais já existentes, como o excesso de controle, o silêncio, a autossuficiência ou o medo de criar novos vínculos.
“O luto profundo não cria armaduras, ele revela as que já existiam.
E é aí que a mulher mais precisa de acolhimento e autorização para não ser forte o tempo todo".
Entre os cuidados que ajudam nos primeiros dias, conversas honestas com pessoas de confiança, aceitar ajuda prática e emocional, evitar se pressionar por produtividade e, quando possível, buscar apoio terapêutico.
“Ninguém supera a morte da mãe”, diz Renata.
“A gente aprende a caminhar com o buraco.
E, com o tempo, o buraco vira jardim".
A mãe de Mel Maia, Débora Maia, morreu aos 53 anos.
A informação foi confirmada pelo perfil oficial da atriz no Instagram no início da tarde desta sexta-feira, 28.
“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento de Débora Maia, mãe da atriz Melissa Maia.
Neste momento de dor e luto, pedimos a todos os fãs, imprensa, amigos e parceiros que compreendam a necessidade de recolhimento e privacidade da família.
Agradecemos a todos pela compreensão e respeito”, diz a nota oficial.
Mãe de Mel Maia, Débora Maia, morreu aos 53 anos.
Foto: @debora.
maiasousa via Instagram

Segundo o portal Leo Dias, Débora foi encontrada morta em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na manhã desta sexta.
O Estadão entrou em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, mas não obteve retorno até o momento.
Além de Mel, de 21 anos, Débora também deixa a filha mais velha, Yasmin, formada em Odontologia.
Débora atuava como empresária de Mel e compartilhava com frequência as conquistas das filhas nas redes sociais.
Publicidade Há indícios de que a relação entre ela e a atriz, contudo, estava estremecida.
De acordo com o Portal Leo Dias, Mel e a mãe estariam afastadas desde a separação de Débora e do pai da atriz, Luciano Souza.
Em outubro de 2024, Débora chegou a fazer uma publicação no Instagram