Moraes determina perícia da PF para confirmar diagnóstico de demência em Augusto Heleno
Moraes determina perícia da PF para confirmar diagnóstico de demência em Augusto Heleno Defesa pede prisão domiciliar, mas STF aponta contradições e exige laudo em até 15 dias
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA Ministro Alexandre de Moraes ordena perícia da PF para confirmar diagnóstico de demência em Augusto Heleno.
A defesa pede prisão domiciliar humanitária devido ao quadro clínico do general de reserva, condenado a 21 anos.
Moraes destaca contradições nas informações e exige laudo médico em até 15 dias.
STF ainda não decidiu sobre o pedido de prisão domiciliar enquanto laudo está pendente.
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O general Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão, por envolvimento em trama golpista Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou, nesta segunda-feira (1º), que a Polícia Federal realize em 15 dias uma perícia médica completa para confirmar o diagnóstico de demência mista (Alzheimer e vascular) do general da reserva Augusto Heleno, condenado a 21 anos de prisão pela trama golpista.
A decisão ocorre após a defesa do militar pedir prisão domiciliar humanitária alegando “quadro clínico grave e progressivo” e necessidade de supervisão contínua.

A defesa afirma que o general de reserva, de 78 anos, estaria em estágio inicial de demência mista, com limitações físicas e cognitivas que tornariam incompatível o regime fechado.
O pedido foi acompanhado de relatórios médicos e recebeu parecer favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República) para prisão domiciliar humanitária em 28 de novembro.
Moraes, no entanto, destacou que os documentos apresentados continham informações divergentes, especialmente sobre a data de início dos sintomas neurológicos.
O ministro cobrou comprovações médicas complementares, e a defesa apresentou uma linha do tempo detalhando o histórico psiquiátrico do ex-ministro desde 2018.
Segundo a petição do advogado, Heleno teria: Histórico de transtorno depressivo grave em 2018, com remissão em 2020; Retorno de sintomas ansiosos e falhas cognitivas em 2022;
A defesa argumenta ainda que nunca afirmou que Heleno tem Alzheimer desde 2018, informação que teria aparecido equivocadamente no laudo de corpo de delito.
Diante das contradições, Moraes determinou que a Polícia Federal produza um novo laudo médico oficial em até 15 dias.
A decisão estabelece que o exame deve incluir: Avaliação clínica completa e histórico médico; Exames laboratoriais, como função tireoidiana e níveis de vitamina B12;
Moraes afirmou textualmente: “Em virtude de informações contraditórias, a análise do pedido formulado pela Defesa exige, inicialmente, a efetiva comprovação do diagnóstico de demência mista (Alzheimer e vascular).
” A PF será oficiada para realizar a perícia.
A PGR também será informada da decisão.
Com o laudo pendente, o STF ainda não decidiu sobre a concessão da prisão domiciliar humanitária.
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Determino a elaboração de laudo per