Lula vê Motta sem rumo e teme ainda mais a Câmara em 2026, dizem aliados
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos (PSol), participou da manifestação contra o Congresso Nacional neste domingo (14/13).
O ato na Avenida Paulista foi convocado por grupos de esquerda após a aprovação, na Câmara dos Deputados, do PL da Dosimetria — projeto que reduz as penas dos condenados por tentativa de golpe de Estado.
No palanque, Boulos chamou o projeto de “anistia envergonhada” após grupos que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguirem viabilizar a anistia ampla.
“A gente não quer saber de anistia sem vergonha e nem de anistia envergonhada.
Nós queremos que ela seja barrada porque golpista bom é golpista preso”, afirmou.
Boulos acrescentou: “Esse é um ato contra a anistia, seja ela aberta, que eles não têm mais força para aprovar, seja a anistia envergonhada que lamentavelmente eles aprovaram na câmara essa semana.
Acho que é um recado da sociedade, até para que o Senado Federal não cometa o mesmo erro que a Câmara cometeu.
”

Segundo Boulos, as manifestações ao redor do Brasil servem para dar um recado aos parlamentares.
Questionado sobre um possível veto de Lula ao projeto da dosimetria, ele afirmou que a decisão é do presidente, mas que o petista é contrário à anistia.
O ministro também aproveitou a manifestação para destacar o que, na avaliação dele, serão as principais batalhas em 2026: a reeleição do presidente Lula e a manutenção de Bolsonaro na prisão; a aprovação do fim da escala 6×1, taxação dos bilionários e outras pautas de direitos dos trabalhadores; e eleger a maior bancada de esquerda do Congresso Nacional.

Os atos acontecem, ao longo do dia, em outras capitais.
A organização dos protestos foi feita pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que tem a participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

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