Homem agredido em vigília pró-Bolsonaro é de grupo evangélico de Janja
A agressão em vigília pró-Bolsonaro sofrida por Ismael Lopes no último sábado (22/Nov/2025) ganhou destaque. Ele faz parte da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, um grupo que também conta com a participação da primeira-dama Janja da Silva. Vamos aos pontos principais:
- Ismael foi agredido ao criticar Bolsonaro durante a vigília.
- Ele integra a Frente Evangélica pelo Estado de Direito, ligada a Janja.
- O grupo busca promover justiça social e defender direitos.
Quem é Ismael Lopes e a Frente Evangélica?

Ismael Lopes, vítima da agressão, é um membro ativo da Frente Evangélica pelo Estado de Direito. Essa frente é um movimento que busca defender o Estado democrático de direito e promover a justiça social. O grupo atua no enfrentamento às violações de direitos e busca a manutenção do sistema democrático.
Após a agressão, Ismael declarou que seu objetivo era "acabar com essa instrumentação da fé cristã" por parte dos apoiadores do ex-presidente, que, segundo ele, "mentem para o povo falando em nome de Deus".
Atuação na Presidência
Em agosto, Ismael representou a Frente Evangélica no Conselho de Participação Social da Presidência da República, demonstrando a relevância do grupo no cenário político. O evento discutiu estratégias para a COP30, evidenciando o engajamento da frente em temas ambientais e sociais.
O Incidente na Vigília
Durante a vigília pró-Bolsonaro, Ismael solicitou a palavra e, ao lado de Flávio Bolsonaro, citou uma passagem bíblica antes de afirmar que Jair Bolsonaro "abriu 700 mil covas na pandemia". Essa declaração gerou revolta entre os apoiadores do ex-presidente.
O microfone foi retirado de sua mão, e ele foi empurrado, dando início a uma perseguição que precisou ser contida pela Polícia Militar com spray de pimenta. Antes de ser escoltado, Ismael reiterou que seu objetivo era denunciar a "instrumentalização" da fé pelos apoiadores de Bolsonaro.
Ligação com Janja
A primeira-dama Janja da Silva tem intensificado sua relação com setores religiosos através da Frente Evangélica pelo Estado de Direito. Recentemente, ela participou da COP30 com o ministro Guilherme Boulos, lançando uma cozinha sustentável. A Frente busca se aproximar do governo federal em temas ligados à proteção de grupos vulneráveis.
O Posicionamento da Frente
Durante as eleições de 2022, a Frente Evangélica declarou apoio a Lula e publicou uma nota classificando Bolsonaro como "representação do Anticristo". A decisão foi motivada pelas políticas negacionistas na pandemia, o retorno do Brasil ao mapa da fome e a liberação de armas. Essa postura demonstra o claro posicionamento do grupo em defesa de valores democráticos e sociais.
A agressão sofrida por Ismael Lopes reacende o debate sobre intolerância política e a importância do respeito à diversidade de opiniões, mesmo em ambientes polarizados. A atuação da Frente Evangélica pelo Estado de Direito, com o apoio de figuras como Janja, busca construir pontes e promover um diálogo construtivo em prol da justiça social e da democracia.
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