A Polícia Federal deflagrou a Operação Slim contra um grupo que vendia Mounjaro falso pela internet. A ação visa desarticular a produção e venda clandestina de tirzepatida, o princípio ativo do medicamento.

  • Produção e venda ilegais de tirzepatida, o princípio ativo do Mounjaro.
  • Esquema operava sem controle sanitário, colocando em risco a saúde dos consumidores.
  • Mandados de busca e apreensão em SP, RJ, BA e PE.
  • Médico com 750 mil seguidores nas redes sociais está entre os alvos.

PF Desmantela Esquema de Venda de 'Mounjaro Falso'

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A investigação revelou que o grupo criminoso fabricava e vendia o Mounjaro falso, ou melhor, a tirzepatida clandestina, em larga escala pela internet. A produção ocorria em condições precárias, sem a higiene necessária, aumentando o risco de contaminação e efeitos adversos graves para os usuários. Imagine comprar um remédio para emagrecer e acabar com uma infecção séria!

Como Funcionava o Esquema?

Segundo a PF, a quadrilha montou uma verdadeira linha de produção industrial clandestina. Eles realizavam o envase, a rotulagem e a distribuição da tirzepatida de forma irregular. As embalagens e rótulos eram cuidadosamente elaborados para enganar os consumidores, fazendo-os acreditar que estavam adquirindo um produto legítimo.

A venda era feita através de plataformas digitais, com fortes estratégias de marketing. O objetivo era convencer as pessoas de que a fabricação era legalizada e contínua, quando na verdade, tudo era feito às escondidas, sem qualquer tipo de fiscalização ou controle de qualidade.

Riscos do 'Mounjaro Falso'

O principal risco do Mounjaro falso é a ausência de controle de qualidade e a falta de rastreabilidade. Ou seja, o consumidor não tem como saber a procedência do produto, sua composição exata e se ele realmente contém o princípio ativo na dose correta. Isso pode levar a:

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  • Ineficácia do tratamento.
  • Reações alérgicas inesperadas.
  • Contaminação por bactérias ou outras substâncias nocivas.
  • Agravamento de problemas de saúde pré-existentes.

Além disso, a produção ilegal não paga impostos, prejudicando a arrecadação do governo e a sociedade como um todo.

Operação Slim: Apreensões e Próximos Passos

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Durante a Operação Slim, a PF apreendeu carros de luxo, como uma Ferrari, relógios de alto valor e até aviões, todos registrados em nome de laranjas do grupo criminoso. Também foram recolhidos documentos, insumos, frascos e equipamentos que passarão por análise laboratorial e perícia técnica. As investigações continuam para identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los pelos crimes cometidos.

Um dos alvos da operação é um médico famoso nas redes sociais, com quase 750 mil seguidores. Ele é suspeito de participar da fabricação e distribuição da tirzepatida clandestina. A PF investiga a relação dele com o esquema e o papel que ele desempenhava na divulgação e venda do produto ilegal.

A Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias estaduais estão colaborando com a investigação, auxiliando na análise dos produtos apreendidos e na identificação de possíveis irregularidades. O objetivo é garantir a segurança da população e combater a venda de medicamentos falsificados.

Fique atento! Antes de comprar qualquer medicamento, especialmente pela internet, verifique a procedência e a reputação do vendedor. Consulte sempre um médico e um farmacêutico para obter informações confiáveis e garantir a sua saúde.

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