São Paulo Um protesto toma a praia de Coapacabana, no Rio de Janeiro, neste domingo (14), contra o projeto de lei que pode reduzir as penas de Jair Bolsonaro e de outros condenados pela trama golpista do 8 de janeiro.
O ato musical foi chamado por Caetano Veloso e deve contar com as presenças de Paulinho da Viola, Gilberto Gil e outros grandes da MPB.
Caetano Veloso em ato musical em Copacabana, no Rio de Janeiro, contra o Congresso e o PL da Dosimetria - Reprodução Apelidado de "Ato Musical 2: O Retorno", o protesto com shows se vende como uma continuação da mobilização em 21 de setembro, contra a chamada PEC da Blindagem.
Na ocasião, Caetano se juntou a nomes como Djavan, Chico Buarque, Gil, Ivan Lins, Lenine e outros músicos em manifestação na cidade carioca.
Após discursarem políticos como Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Talíria Penone (Psol-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ), Tarcísio Motta (Psol-RJ), Marcelo Freixo e Gauber Braga (Psol-RJ), os artistas subiram ao palco.

Imagem inserida automaticamente
Caetano Veloso começou cantando "Alegria, Alegria" e "Gente".
Vestindo camisa verde e calça amarela, Caetano disse "Pelo Brasil com respeito" ao público, que respondeu com gritos de "sem anistia".
Em seguida, cantou "Vaca Profana" e "Podres Poderes".
Após Caetano, foi a vez de Duda Beat subir ao palco, que começou com "Ideologia", de Cazuza, e "Meu Pisêro".
Em seguida, a atriz Sophie Charlotte, que interpretou Gal Costa no cinema, cantou "Vapor Barato".
Tony Bellotto e Marcelo Bonfá tocaram "Sonífera Ilha" e "Bichos Escrotos".
Fernanda Abreu cantou "Rio 40 Graus" e "Kátia Flávia".
Lenine então subiu ao palco e, junto a Fernanda, cantou "Jack Soul Brasileiro".
Em seguida ele cantou "Leão do Norte".
Antes que Lenine seguisse o show com "Paciência", a atriz Fernanda Torres subiu ao paco e fez um breve discurso.
"Nós ainda estamos aqui pelas florestas brasileiras, pelos direitos da mulheres, pela democracia.
Nós ainda estamos aqui para acordar o Congresso.
Eles não podem trabalhar para si mesmos", disse.
O mestre de cerimônias foi o ator Paulo Vieira.
Leila Pinheiro cantou "Chega de Saudade".
Também subiram ao palco Xamã e Baco Exu do Blues.
Imagem inserida automaticamente
Grande musa do movimento das Diretas Já, Fafá de Belém entoou "Vermelho".
"Não dá para ficar como está.
Há 40 anos atrás, nós derrubamos o regime militar.
A força do povo é o próprio povo, e a gente não vai deixar passar barato", disse a artista.
Fafá então convidou Caetano Veloso para voltar ao palco para juntos cantarem "Emoriô".
Emicida afirmou que "a gente precisa estar profundamente comprometido com fazer girar umas cadeiras naquele Congresso em Brasília".
"Precisamos nos mover como o que somos, como uma comunidade de sonhadores que acredita no potencial deste país.
O Congresso não pode ser o freio de mão dos sonhos desse país", continuou o artista, que também apresentou a canção "AmarElo".
Chico Buarque cantou "Vai Passar".
Durante a apresentação da música, Fernanda Torres subiu ao palco.
"Sem anistia.
Sem dosimetria", rbadou Chico após a canção.
Em seguida, Moreno Veloso, filho mais velho de Caetano, cantou "A Donzela Se Casou" e "Deusa do Amor".
Imagem inserida automaticamente
Paulinho da Viola suviu ao palco dizendo :"não vou repetir o que todos os meus colegas disseram, mas assino em baixo.
Começou cantando "Timoneiro" e "Coração Leviano".
Em São Paulo, em frente o Masp, o Museu de Arte de São Paulo, na avenida Paulista, manifestantes também se reúnem num desdobramento do ato do Rio.

Em um chamado que mistura arte e ativismo político, o cantor e compositor Caetano Veloso, 83 anos, voltou a convocar a população para um grande ato público neste domingo (14/12) na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Batizado de "Ato Musical 2: O Retorno", o evento está marcado para começar às 14h, com falas, e seguir às 16h com apresentações musicais, entre os postos 4 e 5.
Fique por dentro das notícias que importam para você! SIGA O CORREIO BRAZILIENSE NO SIGA O CB NO A motivação inicial, conforme divulgado pelo artista, é a rejeição ao cha