Por que não endosso a SAFiel do Corinthians 14:03 Rodrigo Capelo analisa movimento feito por torcedores corintianos para a criação de uma Sociedade Anônima para gerir o futebol do clube.
Crédito: Edição: Anderson Russo Vasco e Corinthians fazem a grande final da Copa do Brasil de 2025.
Sim, Vasco e Corinthians.
Time de Fernando Diniz, que na última rodada do Brasileiro, com uma equipe alternativa, apanhou de 5 a 0 do Atlético Mineiro.
O time de Dorival Júnior, que na última rodada do Brasileiro foi ultrapassado pelo Santos na tabela, empatou em casa com o rebaixado Juventude por 1 a 1.
Você pode dizer que a equipe corintiana “escolheu” jogo durante 2025.
Mas, se foi isso, que faça isso mais vezes.
Porque assim evitou o tetra estadual do Palmeiras, assim eliminou o maior rival também na Copa do Brasil, e só foi levar gol no torneio na grande vitória do Cruzeiro na Neo Química Arena, depois de perder por 1x0 merecidamente no Mineirão.
Cabuloso que fez 2x0 no comecinho do segundo tempo em Itaquera, levou o gol, na infelicidade do Cássio, logo em seguida, e só não levou a virada corintiana porque, desta vez, o Corinthians não teve a eficiência ofensiva que teve em Belo Horizonte.

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FR12 SAO PAULO - SP - 14/12/2025 - ESPORTES - CORINTHIANS X CRUZEIRO - Fotos do jogo entre Corinthians x Cruzeiro, válido pela semifinal da Copa do Brasil, na Arena Itaquera.
FOTO: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau PUBLICIDADE Como o time do Vasco, que estava melhor, aliás, bem melhor no começo do jogo, quando tomou o gol contra infelicíssimo de Paulo Henrique.
E depois, ainda na primeira etapa, e sobretudo no segundo tempo, só não virou - e virou bem - porque Fábio, esse jovem de 44 anos, mais velho que o treinador do seu time Zubeldía, que fez um outro Fluminense no final de 2025), fez mais uma vez alguns dos milagres que faz há 25 anos.
Na época em que Corinthians e Vasco decidiram o mundo no Maracanã, como no próximo domingo irão decidir a Copa do Brasil.
Não tenho moral pra mais palpites e chutes.
Eu imaginava, antes de a bola rolar na quarta-feira no Mineirão, que Cruzeiro, terceiro colocado de um Brasileirão dificílimo contra Flamengo e Palmeiras, ganharia, e bem, do Corinthians.
Como em 23 de novembro fez 3x0 no Mineirão, pelo Brasileiro.
Imaginava que ainda mais tranquila seria a passagem do Fluminense para a grande decisão da Copa do Brasil, por tudo que vinha jogando o time de Zubeldía, (que manteve 100% de aproveitamento como mandante, na décima vitória em casa), no 1x0 na volta, no Maracanã.
Contra Vasco, que se perdia mais uma vez na tabela e, sobretudo, defensivamente, não parecia ter a força que teve para enfrentar o Vasco.
Apenas o clássico igualaria os desiguais.
Como mais uma vez desequilibrou a favor do menos forte.
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Publicidade Mas no papel.
Porque, que ninguém me leia, em 180 minutos, ainda que perdendo o jogo de volta em casa, o Corinthians foi melhor do que o Cruzeiro.
E, no mesmo período, ao final das contas, o Fluminense não foi melhor que o Vasco.
Ao contrário, a equipe de Fernando Diniz mais uma vez se superou e merece estar na final da Copa do Brasil.
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Claro que torneio eliminatório é uma coisa, pontos corridos, outra.
Em condições normais, como se viu na tabela do Brasileiro, Cruzeiro e Fluminense estão melhores do que Corinthians e Vasco.
Ou foram melhores em quase todo o ano, à exceção dos dois jogos semifinais da Copa do Brasil.
O que também faz a graça muito cara do futebol.
Mesmo com tantos erros históricos nos últimos anos, de Vasco e Corinthians, fora de campo, lá dentro, e superando as próprias limitações, as equipes de Fernando Diniz e Dorival Júnior farão uma grande final.
Para alegria do ex-presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que apostou nos dois brasileiros para dirigir a Seleção enquanto esperava o estrangeiro Ancelotti.
Estrangeiro, como Leonardo Jardim e Zubeldía, que fizeram ótimos trabalhos em 2025 no Cruzeiro e Fluminense.
Jardim, que a princípio não fica no Cruzeiro, e talvez mesmo na profiss