Clubes se reuniram nesta quinta-feira (11), no Rio de Janeiro, deliberaram sobre a padronização dos pisos Por meio do Conselho Técnico realizado nesta quinta-feira (11), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu manter a normativa sobre o gramado sintético no futebol brasileiro.
No encontro, Fluminense e Flamengo iniciaram uma pressão, no sentido de buscar uma exclusão do piso artificial.
Contudo, segundo as informações apuradas pela Itatiaia, o assunto sequer entrou em pauta para votação.
A discussão ganhou novas páginas na segunda-feira (8), quando o Flamengo publicou uma nota que apresentava, segundo o clube, propostas para elevar a qualidade dos campos.
Entre as propostas, há a proibição da utilização do gramado sintético.

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Nesse sentido, Athletico-PR, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras - clubes que mandam seus jogos em gramados artificiais - se uniram para contrapor a posição do Rubro-Negro carioca.
No documento, publicado nesta quinta-feira (11), as instituições destacam que não existe uma regulamentação de gramados no Brasil.
Além disso, as equipes reforçaram que o sintético supera gramados naturais mal conservados, realidade em muitos estádios do país.
Pontos defendidos pelo Flamengo O Flamengo entende que os gramados artificiais não oferecem condições adequadas para um futebol de alto rendimento.
Nas principais ligas europeias, esse tipo de superfície é proibido, e também não é utilizado nas principais ligas sul-americanas (Argentina, Uruguai e Colômbia).
Não há nenhum país que já tenha conquistado uma Copa do Mundo que aceite gramados de plástico, só o Brasil.
Em levantamento realizado pelo Clube, não foi identificado nenhum jogo de primeira divisão nessas ligas, na temporada 2025, disputado em gramado artificial.
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A preocupação com os gramados artificiais não é exclusiva do Flamengo.
Os jogadores, principais protagonistas do esporte, vêm se manifestando publicamente contra o uso desse tipo de superfície em competições de alto nível e, em alguns casos, chegam a se recusar a atuar nesses campos.
Esse cenário acende um alerta para o risco de que atletas de ponta, brasileiros ou estrangeiros, deixem de considerar atuar no futebol brasileiro justamente pelas condições do piso de jogo.
Adicionalmente, existem vários estudos listados no material entregue pelo Flamengo que demonstram claro indicativo que esse tipo de superfície é prejudicial à saúde, aumentando o número de lesões e causando demais problemas pelo contato com o plástico.
Considerando que as principais justificativas para o uso de gramados sintéticos são a redução de custos e a realização de shows e eventos, e buscando evitar prejuízos imediatos aos clubes que hoje utilizam esse tipo de superfície, o Flamengo propõe a adoção de um período de transição.
A sugestão é que os gramados artificiais sejam substituídos na Série A até o final de 2027 e, na Série B, até o final de 2028, garantindo tempo adequado de adaptação sem comprometer a qualidade esportiva.
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Mesmo durante o período de transição, a qualidade dos gramados de plástico precisa ser aprimorada.
O Flamengo sugere a adoção de um padrão mínimo de qualidade para superfícies sintéticas, contemplando critérios como tipo e material da fibra, altura da grama, densidade de pontos, camada de amortecimento, tipo de preenchimento e coloração.
Da mesma forma o Flamengo entende que não adianta apenas proibir gramados de plástico, mas também determinar um padrão de qualidade mínimo para gramados naturais, seguindo normas rígidas utilizadas pela Fifa e pela Uefa, adaptadas às especificidades do futebol brasileiro.
O Flamengo apresentou ao grupo de trabalho um documento robusto que propõe padrões técnicos mínimos para a verificação da qualidade dos gramados, quaisquer que sejam o seu tipo, incluindo testes de rolagem da bola, absorção de impacto, rigidez da superfície, entre outros.
Atualmente, não há um protocolo de avaliação para que estádios com gramados naturais ou de plástico recebam pa