Apostas de Abel no Palmeiras falham em lance decisivo de final tensa
LIMA (PER) - O Palmeiras foi derrotado pelo Flamengo por 1 a 0 e deu adeus ao sonho do tetracampeonato da Copa Libertadores.
Entre os fatores, uma equipe acuada enquanto esteve com o placar igualado, setores distantes e com pouca sintonia, além de um claro erro de arbitragem que poderia ter mudado o panorama da final em Lima.
continua após a publicidade ➡️Registre todos as partidas e estádios que já foi no Arquiba O futebol é um esporte em que as certezas são raras, mas a expulsão de Pulgar, ainda na primeira etapa, deveria ser uma delas.
Já sem disputa de bola, o volante atingiu a canela de Bruno Fuchs com as travas da chuteira e recebeu apenas o cartão amarelo.
O que seriam cerca de 60 minutos em superioridade numérica se transformou em uma equipe ainda mais reativa, que encontrava dificuldades para criar devido à saída de bola com três zagueiros e apenas Andreas Pereira como conector.
Mesmo assim, o futebol apresentado pelo Palmeiras dentro do Estádio Monumental U foi compatível com o resultado final do confronto.
O campo deu sinais, e Abel Ferreira evitou escutá-los, principalmente quando o adversário começou a demonstrar fragilidades.
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Era o momento de atacar, e a comissão preferiu manter o plano, que, é verdade, se mostrou acertado na maior parte da temporada.
No entanto, foi o mesmo plano que levou o time a abandonar o Brasileirão após uma sequência sem vitórias e a apostar todas as fichas na Glória Eterna.
E quem aposta se coloca diante do encanto da glória, mas também à beira da derrota.
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Siga o nosso novo canal Lance! Palmeiras Técnico com mais títulos na história do Palmeiras, dono de 10 taças, Abel Ferreira encerra sua primeira temporada sem conquistas desde que assumiu o comando da equipe no fim de 2020.
O treinador merece todo o reconhecimento, de torcedores e rivais, pelo trabalho que elevou o clube ao patamar de potência do futebol brasileiro.
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E merece também as críticas, pois mais uma vez escolheu seguir até o fim abraçado às próprias convicções, como quem caminha confiando apenas no próprio faro, mesmo quando o vento sopra na direção contrária.
Palmeiras foi derrotado e ficou com vice-campeonato da Libertadores (Foto: ERNESTO BENAVIDES / AFP) + Consagrado no gramado! Flamengo bate o Palmeiras e é campeão da Libertadores pela 4ª vez
Em um Monumental U tomado por uma leve maioria rubro-negra, algo perto de 60% a 40%, os palmeirenses cumpriram seu papel e propósito ao incentivar sem descanso durante os noventa minutos.
O resultado final segue na contramão do imaginado por quem atravessou o continente rumo a Lima, mas está longe de representar terra arrasada para um clube que há mais de dez temporadas disputa, com constância rara, a grande maioria dos títulos que persegue.
O fim de temporada pode soar melancólico para quem viu duas taças escaparem em tão pouco tempo, mas a reformulação iniciada ainda em janeiro, com a chegada de novos reforços, aponta o caminho do Palmeiras a curto prazo: permanecer como protagonista no futebol sul-americano, fiel ao papel que construiu ao longo dos últimos anos.
Quando o árbitro Darío Herrera apitou o fim da partida que consagrou o Flamengo tetracampeão da Libertadores da América, a mancha verde que lotava as esquinas das ruas Caraíbas e Venâncio Aires, em São Paulo, não conteve os gritos de revolta.
Rapidamente, porém, os xingamentos se transformaram em uma respeitável salva de palmas para os jogadores que saíam do Estádio Monumental de Lima.
Os torcedores que preferiram ver o jogo nos arredores do Allianz Parque, na Barra Funda, custaram a perder a esperança.
Faltavam 30 segundos para o fim da prorrogação e uma moça gritou "vai virar! vai virar!" quando a bola se aproximou pela última vez do gol do Flamengo.
Aos 43 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras perdeu mais uma chance de marcar, gritos de raiva se confundiram com brados de "eu acredito".
Multidão palmeiren
Entre os fatores, uma equipe acuada enquanto esteve com o placar igualado, setores distantes e com pouca sintonia, além de um claro erro de arbitragem que poderia ter mudado o panorama da final em Lima.
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Já sem disputa de bola, o volante atingiu a canela de Bruno Fuchs com as travas da chuteira e recebeu apenas o cartão amarelo.
O que seriam cerca de 60 minutos em superioridade numérica se transformou em uma equipe ainda mais reativa, que encontrava dificuldades para criar devido à saída de bola com três zagueiros e apenas Andreas Pereira como conector.
Mesmo assim, o futebol apresentado pelo Palmeiras dentro do Estádio Monumental U foi compatível com o resultado final do confronto.
O campo deu sinais, e Abel Ferreira evitou escutá-los, principalmente quando o adversário começou a demonstrar fragilidades.

No entanto, foi o mesmo plano que levou o time a abandonar o Brasileirão após uma sequência sem vitórias e a apostar todas as fichas na Glória Eterna.
E quem aposta se coloca diante do encanto da glória, mas também à beira da derrota.
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Palmeiras foi derrotado e ficou com vice-campeonato da Libertadores (Foto: ERNESTO BENAVIDES / AFP) + Consagrado no gramado! Flamengo bate o Palmeiras e é campeão da Libertadores pela 4ª vez
O resultado final segue na contramão do imaginado por quem atravessou o continente rumo a Lima, mas está longe de representar terra arrasada para um clube que há mais de dez temporadas disputa, com constância rara, a grande maioria dos títulos que persegue.
O fim de temporada pode soar melancólico para quem viu duas taças escaparem em tão pouco tempo, mas a reformulação iniciada ainda em janeiro, com a chegada de novos reforços, aponta o caminho do Palmeiras a curto prazo: permanecer como protagonista no futebol sul-americano, fiel ao papel que construiu ao longo dos últimos anos.
Quando o árbitro Darío Herrera apitou o fim da partida que consagrou o Flamengo tetracampeão da Libertadores da América, a mancha verde que lotava as esquinas das ruas Caraíbas e Venâncio Aires, em São Paulo, não conteve os gritos de revolta.
Rapidamente, porém, os xingamentos se transformaram em uma respeitável salva de palmas para os jogadores que saíam do Estádio Monumental de Lima.
Os torcedores que preferiram ver o jogo nos arredores do Allianz Parque, na Barra Funda, custaram a perder a esperança.
Faltavam 30 segundos para o fim da prorrogação e uma moça gritou "vai virar! vai virar!" quando a bola se aproximou pela última vez do gol do Flamengo.
Aos 43 minutos do segundo tempo, quando o Palmeiras perdeu mais uma chance de marcar, gritos de raiva se confundiram com brados de "eu acredito".
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